Posts Tagged ‘bricolagem’

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business cat

fevereiro 20, 2011

do genial know your meme.

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legalize djá!

novembro 2, 2010

“Just gonna stay here and watch you burn one. That’s all right because I love the way it smells. Just gonna stand here and watch you get high. That’s all right because it should be legalized”.

Daí vieram uns gênios e fizeram essa versão de “Love the way you Lie” do Eminem (feat. Rihanna) pra defender o ‘sim’ no plebiscito da legalização da marijuana, na califórnia. E vieram outros gênios e colocaram essas tarjas pretas no cigarrinho, pra poder ficar no ar, no youtube. D2, mas mantenha o respeito!

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hair

outubro 28, 2010

via Ffffound!

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faça sua pinhole

abril 20, 2010

domingo agora é o 10º aniversário do Pinhole Photography Day.

que tal fazer a sua e comemorar ‘clicando’?

Dippold ensina:

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onde os ratos não têm vez

abril 13, 2010

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Basingstoke, U.K.

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sai pra lá, cameron!

abril 1, 2010

Se nos dias normais a gente já tem que aguentar piadinha na primeira página dos jornais ingleses, imaginem, hoje, que é Fool’s Day?

Pois é.

O Guardian deu um furo fenomenal e descobriu que a campanha do Labour’s Party vai usar a imagem agressiva do Brown (acompanharam a coisa toda do assédio moral?) a seu favor. Eles fabricaram um cartaz com a frase “Step Outside, Posh Boy! Vote Labour, or else” e fizeram uma matéria contando sobre o furo.

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Não vou me alongar na jornalistice.

Só vou contar que a campanha virou febre no Twitter. Tem gente até se reunindo pra fazer camiseta pra vender. E, nessas, o Guardian abriu um pool no Flickr só pra publicar os posters feitos pelos leitores, com sugestões para o Labour usar na sua campanha contra o posh boy, o tory tradição-família-propriedade Cameron.

Tem um melhor do que o outro. Gênios da piada esses british…

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em tempo:

#ficadica brazucada:

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super-heróis nas guerras

outubro 31, 2009
fidel e batman

colagens do Agan Harahap, no Format (via RxFresh)

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papai, quero ser diletante

setembro 14, 2009

Outro dia estava lendo um desses artigos da arte da psicologia como um fim em si, do tipo que vomita diagnósticos freudianos a tudo o que vê, e encontrei uma pérola em meio aos porcos.

Voz única entre todos os profissionais entrevistados, que insistiam, em coro, que as pessoas não aceitam críticas ao seu trabalho porque sofreram algum trauma na infância provocado pelo descuido dos pais (blé), um senhorzinho resolveu pensar. Disse algo assim: “Não aceitamos bem as críticas ao nosso trabalho porque vida profissional e privada estão tão ligadas que fracassar na vida profissional é fracassar na vida pessoal”.

Aí pensei nas milhares de vezes em que me senti pequena. Tão pequena que só conseguia crescer em volume da água que saia dos meus olhos. Pensei nas vezes em que me senti sozinha frente ao mundo de gente tão incomparavelmente melhor do que eu naquilo que faço. Pensei nas diversas vezes em que pensei em desistir do metiê porque nunca tinha ouvido falar daquele livro, feito aquela relação entre os conceitos ‘x’ e ‘y’ ou pedido a coleção completa dos Pensadores de presente pro Papai Noel.

Não sei muito de política pública, apesar de ter estudado uma. Nem de cooperativas, apesar de ter estudado algumas. Muito menos de teoria do Estado, apesar de essa ser a minha formação acadêmica principal.

E aí me veio Durkheim, o cara que inventou a ciência da minha “profissão”, e me lembrou, mais uma vez, que nem sempre o mundo foi assim. O problema da confusão entre sucesso profissional e sucesso pessoal é essa exigência que se faz de que devemos cumprir uma função particular com o nosso trabalho.

“Se aperfeiçoar, disse M. Secrétant, é aprender seu papel, é se tornar capaz de preencher uma função… A medida da nossa perfeição não está mais na nossa complacência com nós mesmos, nos aplausos da multidão ou no sorriso aprovador de um diletantismo precioso, mas em uma soma de serviços prestados e na nossa capacidade de lhes prestar” (Durkheim, em “Da Divisão do Trabalho Social”)

O problema é quando a gente foge da especialização justamente porque não vê uma função em si mesma naquilo que a gente faz.

Eu me perco sempre nos entremeios. Me distraio com leituras irrelevantes pra área de especialização. Me deixo encantar com as mônadas de Tarde e Leibniz quando deveria estar atenta às discussões de direito do trabalho. Revisito o sul de Moçambique e percebo que me lembro de toda aquela monografia que li, há dois anos atrás, sobre a população chopi e suas relações de parentesco – mas não me lembro de nada, ou de muito pouco, da discussão dos institucionalistas e da teoria da escolha racional, leitura que fiz na mesma época.

Eu sofro pela impossibilidade de cada dia poder ser uma coisa. De acordar chef de uma risotteria e ir dormir estilista da grife de nome descolado.

A gente sufoca as possibilidades pra virar especialista em carimbos de tinta preta. Ou rosa. Ou roxa. Dos três, não dá.

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todo dia ela faz tudo sempre igual…

julho 8, 2009

“Being a woman in Iran is hard, and working as a woman photographer is even harder”.

Shadi Ghadirian, 35, trabalha e vive em Teerã como fotógrafa. No Irã, o exercício da profissão é submetido a um rígido código e sua não obediência custa o expurgo da vida profissional. Shadi não pode registrar, por exemplo, o cabelo das mulheres, nem mostrar mulheres em contato físico com homens. Por ser mulher, também não pode viajar sozinha, muito menos hospedar-se em um quarto de hotel desacompanhada do marido.

Em entrevista ao Telegraph, em 2007, conta como driblou as regras pra fazer sua arte política feminista. As fotos abaixo são da série “Like Everyday”, em que ela registrou os tradicionais véus acompanhados de objetos domésticos. O registro é o da dupla submissão: à sharia e aos homens.

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Fotos da Saatchi Gallery. mais, na Bravo! deste mês.

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paraguaias

junho 26, 2008

Quem cresceu na década de 1990 se acostumou a chamar um produto falsificado de paraguaio. Era tanto sacoleiro atravessando a ponte da amizade que comprávamos tranqueiras até dizer chega. As lojinhas de R$ 1,99 são o ápice dessa era, e pareciam a feira da UD. 

As lojinhas de mercadoria barata e suspeita, hoje, são mais associadas aos migrantes chineses e coreanos do que fazem referência aos paraguaios. Meu pai, quando quer se referir a um lugar barato para se comprar mercadoria, sempre diz: “Vai lá no Xing-Ling”.

Quem vai no Xing-Ling sabe o risco que corre. Aquele I-Pod pode funcionar pelos mesmos dois anos que o original, como bem pode “dar pau” na semana seguinte. Uma amiga minha teve que trocar o dela cinco vezes até que ele funcionasse de verdade. Comprou o I-pobre em um dos Xing-Lings da Paulista. Pelo menos, tinha garantia.

Pois é. Ontem, assistindo a uma reportagem do César Tralli sobre adulteração de combustível para o JN, quase morri de rir. O dono de um posto que havia sido autuado no ano anterior mudou o nome do estabelecimento de “Júpter” para “Xing-Ling”. E a cara de pau do cidadão não parou aí. Como o posto ficava em uma esquina, trocou o nome da rua em que o posto anterior estava registrado. Outra rua, outro nome, outro posto. Detesto a bopemania, mas deve ser mesmo um fanfarrão esse dono do Xing-Ling.

Para os curiosos, o vídeo está aqui.